Primavera
quinta-feira, 22 de março de 2018
domingo, 4 de agosto de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Etnodesenvolvimento no Brasil
A realidade do negro no
Brasil Etnia negra e a influencia social: recortes de entrosamento solidário.
A realidade do
negro no Brasil é necessariamente o
resgate da postura histórica pela qual em função da sua obstinação por
participação e inserção social como motivo de permanência e realização social
da nação. As dinâmicas de vida vivida pelo negro estabeleceram e fizeram com
que a solidariedade fosse a marca de construção e permanência de ação na
organização do desenvolvimento da sua cultura , e de relações sociais no
cotidiano.
O resultado
dessa história é a identidade com a qual o negro vindo de áfrica permaneceu
apartir dos seus valores humanos dando continuidade aos seus valores éticos e
estéticos ao estilo de vida não esquecido e rei ficado no Brasil, refletido no
momento atual.
Neste sentido
, pensar a necessidade das realizações do negro no Brasil é ter um olhar de
etnicidade percebendo a harmonia e os acordos com outras etnias, construindo
assim,os avanços, que superem os problemas das diferenças. Cabe dizer que esta
vem sendo uma construção difícil mas no entanto mantém-se ao longo do tempo. O
resgate e trajetória deste processo busca mostrar a luta de libertação e
participação, cidadania, e os projetos que ao longo do tempo foram tecendo o
ideal de uma identidade plena e a transição para o etnodesenvolvimento
contemporâneo.
Construir o
panorama e a compreensão de que o negro no Brasil pelos fatos históricos,
desconstrói e constrói mitos e estereótipo desde que aqui chegou,
desenvolvendo-se auto-determinadamente
pois na vida o passado e o presente tudo
esta interconectado.
As forças
físicas e mentais das etnias negras distinguem-se, na travessia do Atlântico em
condições desumanas, os 3.5 séculos de trafico negreiro, o trafico demográfico
e a resistência dos africanos que não morreram na travessia.
Os negros que
não morreram na travessia do perigoso
trajeto, aculturaram-se desenvolvendo realizações e relações que deixaram de
lado velhas rusgas tribais, havia algo maior a ser enfrentado ou seja o poder
senhorial escravagista português, a
reconstrução unitária da civilização dos povos negros no novo mundo, e
no novo território.
A discriminação e a construção pela sociedade
colonial de mitos e estereótipo do negro materializava-se no novo mundo, o
negro resignifica-se concomitante ao desafio de reestabelecimento de sua
consciência critica, o processo da afirmação da sua racionalidade e identidade
na desumanidade da escravidão colonial e sua reterritorialização, ex:os negros
ladinos como eram chamados; os que falavam com facilidade o português, os
nativos da áfrica que mantinham as línguas original e eram designados boçais,
os nascidos no Brasil que eram designados creolos, a religião suas praticas e a
manutenção dos valores das sociedades negras.
As etnias
negras nestas frentes variadas de
intervenção e resistência construíram identidade para superação humana da
adversidade, nesta estratégia de busca
da superação das desigualdades de raça/etnia no meio social brasileiro,
a sociedade brasileira colonial dos senhores de escravos portugueses ,
sociedade onde buscavam liberdade
participação e inclusão no meio social de forma livre e autodeterminada.
A combinação
de resistência,organização e participação social e busca da liberdade foi e é
contemporaneamente a estratégia de
continuidade da organização civilizatória negro africana na dispersão, e isto
justifica-se nas fugas das senzalas das
fazendas, das residências senhoriais, insurreições contra o domínio senhorial
severamente punidos com a morte por enforcamento, a supressão da própria
vida,processo que gerou um imenso passivo jurídico ao mundo dos senhores.
Portanto observar a organização social política e econômica da realidade do
Brasil, é, também considerar estes fatos
retratados hoje pele história de construção da organização da sociedade
brasileira, justapondo social e economicamente a verdade contemporânea dos
fatos da realidade do negro no Brasil, e da compreensão, sistematização e
expressão do seu estilo de vida ético e estético na sociedade.
Pesquisa:Jorge
Nascimento
Livro Bases
iniciais da economia solidaria no Brasil. UNICAMP,2010. Paulo Edison e Luis
Felipe Nascimento
Não a Intolerância
Olá!Tds,
Em 2013 continua a luta contra a violência o genocídio e o racismo, na sociedade brasileira.
ASÉ
M.N.U.
MNU Miriam Alves
Eu sei:
"-Havia uma faca
atravessando os olhos gordos
em esperanças
havia um ferro em brasa
tostando as costas
retendo as lutas
havia mordaças pesadas
esparadrapando as ordens
das palavras".
Eu sei
Surgiu um grito na multidão
um estalo seco de revolta
surgiu outro
outro
e outros
aos poucos,amotinamos exigências
querendo o resgate obre nossa forçada
miséria secular
"MIRIAM ALVES é escritora e pertence ao Grupo Quilombhoje, de São Paulo.O Poema "MNU" foi publicado nos CADERNOS NEGROS< n° 09.em 1088.
Eu sei:
"-Havia uma faca
atravessando os olhos gordos
em esperanças
havia um ferro em brasa
tostando as costas
retendo as lutas
havia mordaças pesadas
esparadrapando as ordens
das palavras".
Eu sei
Surgiu um grito na multidão
um estalo seco de revolta
surgiu outro
outro
e outros
aos poucos,amotinamos exigências
querendo o resgate obre nossa forçada
miséria secular
"MIRIAM ALVES é escritora e pertence ao Grupo Quilombhoje, de São Paulo.O Poema "MNU" foi publicado nos CADERNOS NEGROS< n° 09.em 1088.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Primavera: Entrevista sobre Etno Desenvolvimento 1
Primavera: Entrevista sobre Etno Desenvolvimento 1: Conferência Nacional Economia Solidária da Cultura e Etno Desenvolvimento Osasco/2010
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